sábado, 21 de abril de 2007

Regata Ele & Ela




A FCVO - Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano tradicionalmente, em conjunto com o ICSC-Veleiros da Ilha, organiza a Copa Flotilha, entre abril e maio de cada ano, composta de 3 regatas festivas: a Regata Êle & Ela, a Regata Solitário e a Regata Tripulação.

Hoje disputou-se a primeira delas a Regata Ele & Ela. Minha proeira condicionou sua participação a alguns compromissos e as condições meteorológicas. De modo que só hoje cedo ficou decidida nossa participação e acabei não tirando nenhum peso extra do barco (água, combustível, churrasqueira, mesa de cockpit, etc.,etc.). Antes da largada treinamos algumas cambadas, com ela no leme, o que ela nunca havia feito, nem no Bicho do Mar.

O dia estava maravilhoso e o vento abaixo dos 10 nós, ideal para elas. Erramos o tempo da largada e tivemos que correr quase toda a linha e a primeira cambada foi terrível, mas depois fizemos tudo certo e fomos os sétimos, entre os 29 inscritos, a cruzar a linha de chegada, em frente a Ponta da Ilhota, em Sambaquí, na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. A esposa foi uma revelação, como proeira, até indo à proa embarcar a genoa...Tá certo, que na parte final ao contornar Ratones Grande, com o nordeste já em torno dos 20 nós de través e o Tinguá muito adernado pela falta de escora suficiente, ela já estava quase querendo pular na água...

Depois tivemos uma agradável comemoração na residência do Comandante Guto (do Feitiço), ali mesmo na Ponta da Ilhota, retornando no final de tarde, à vela, ao Veleiros.

Com o barco já no seco constatamos mais uma vez a existência de água no fundo do casco, abaixo das pias da cozinha. Isto tem ocorrido sempre que velejamos, e só quando velejamos e o barco aderna, pois atracado não ocorre. Vamos ter que fazer uma busca cuidadosa para descobrirmos mais este problema.

(Veja mais em www.icsc.com.br/flotilha2007 e http://www.esportesdomar.com.br/, de onde retirei a foto de cima).

domingo, 1 de abril de 2007

Regata Família Back


Sábado disputamos a Regata Família Back, num percurso de 14 mn na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina, válida pela segunda etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano. A regata largou próximo as pontes, com uma bóia por boreste em frente à sede do ICSC e duas por bombordo, na altura do bairro Coqueiros e nas proximidades da Ponta do Cedro, com a chegada na Ilha dos Cardos, já quase na Barra Sul.

Na tripulação apenas uma mudança. Henrique Back, a quarta geração da Família Back na vela, substituiu Júnior Pratts, que velejou em outro barco. Ainda disputando na classe RGS A, largamos no meio do bolo, de balão, e nos recuperamos bem no trecho inicial até montar a bóia em frente à Coqueiros. O vento que era do quadrante norte moderado foi diminuindo até entrar já com fôrça 6 (25 nós, com até 30 nas rajadas) de sul, mudando de pôpa para contra-vento, no terço final da regata. Após a segunda bóia optamos por um percurso que nos fez perder muitas posições para a flotilha e ficar mal posicionados quando da virada do vento. O bom desempenho do barco no contra-vento, com ventos fortes e marolas razoáveis, nos permitiu recuperar várias posições e cruzar a linha em 11º entre os 26 participantes. Mais uma vez, nosso alto TMFAA só nos permitiu o sexto lugar na classe.

Estas duas primeiras regatas foram para conhecer um pouco do barco e formar a tripulação. Concluimos que: apesar de nosso perfil ser de RGS o barco nos obriga a medir na ORC Clube; precisamos de uma genoa para ser usada em regatas sem o enrolador; a tripulação necessita de melhor entrosamento e definição das atividades de cada um; e, um traveller ao invés do nosso sistema "pé-de-galinha" no grande ajudaria muito.

(Fotos do site www.esportesdomar.com.br , onde podem ser vistas muitas outras.)










Finalmente Speed Funcionando


Na sexta-feira recebemos o novo sensor (transducer) de velocidade do Tridata ST60+ Raymarine do Tinguá, uma vez que o mesmo nunca marcou a velocidade. Fizemos vários testes, inclusive com a utilização de um tranducer emprestado, para chegar a conclusão de que o problema estava no sensor, muito provavelmente no cabo que o liga ao instrumento.

Érico e Eu passamos à tarde para substituir o sensor. Como o cabo não pode ser cortado é preciso retirá-lo todo até o sensor. Foi preciso inclusive descolar a manta anti-ruído de uma das paredes do compartimento do motor. Como se vê na foto, a causa do problema foi o rompimento do cabo, que ocorreu no interior do "túnel" pelo qual o mesmo passa no "chão" do barco. Ocorre que pelo citado "túnel" passa também o cabo do outro tranducer, o do eco, tendo os dois cabos sido unidos por uma destas braçadeiras plásticas ("lingua de sogra"). Ao puxar os cabos, com um certo exagero, é claro, a braçadeira danificou o cabo. Como não tínhamos acesso ao local só encontramos o problema com a retirada do mesmo.

Resolvido um dos últimos, dos muitos problemas de instalação com que recebemos o Tinguá.